24.3.06

TEATRO DA GARAGEM - Dia da árvore

A companhia do Teatro da Garagem, para além dos espectáculos que apresenta regularmente com a qualidade a que já nos habituou, abraça ainda projectos concretos de inserção na sociedade envolvente, desenvolvendo parcerias com variadas entidades mas também com a população vizinha dos espaços a que dá vida em determinada altura…

No ano passado apostou na “Escola de Teatro”, espécie de atelier de jogos teatrais e artes dramáticas.
Apelando à participação das crianças e dos jovens vizinhos do espaço que ocupavam na R. Annes Penedo, criou um ambiente de partilha e de aprendizagem em grupo, dando uma oportunidade única a estes miúdos de desenvolverem capacidades e competências a que de outra forma nunca acederiam.
No fim do curso apresentaram um espectáculo cheio de energia positiva, improvisações de momentos banais do dia-a-dia dos jovens participantes que ali ganhavam particularidades várias – expressão da sua identidade - e resultado do trabalho que desenvolveram ao longo de vários meses.


Nesta linha de actuação este ano, na sua nova casa (o Teatro Taborda) e a propósito do Dia da Árvore que marca simultaneamente o início da Primavera, convidou as Escolas Primárias mais próximas para uma visita guiada ao teatro.
Aproveitando a possibilidade de plantar árvores no jardim anexo ao espaço, o programa constava de uma visita aos bastidores, de momentos lúdicos e de um fim virado para a ecologia.



À entrada as crianças eram recebidas por três actores que encarnavam respectivamente as personagens de uma directora e dois seguranças. Após uma breve explicação do que iriam observar durante a visita, feita pela directora,


eram revistados por um dos seguranças







enquanto o outro lhes distribuía os bilhetes, a “autorização” para a entrada no mundo do faz-de-conta.






Passavam depois à Sala da Produção, onde se discutem todos os problemas relacionados com o financiamento, a obtenção de recursos, etc.





No meio de um stress inimaginável assistiam in loco à contratação de uma grande vedeta: o Urso Pascoal. Depois de uma negociação apertada entre orçamentos e disponibilidades e de grande despique lá acertavam agulhas e o Urso lá aceitou as condições propostas.


Problema resolvido na produção, faltava ainda dar uma espreitadela à arrecadação dos figurinos, onde actores a sério entre personagens mais variadas, com um monge ou mesmo uma donzela muito masculina demonstravam como as roupas,

os trajes e outros artifícios, se bem utilizados podem transformar e enriquecer as personagens.




Do mundo dos bastidores passavam depois para o palco:Finalmente a Sala Principal onde se apresentava uma pequena peça com direito



a ver e ouvir o sonho de um menino como tantos eles e elas ali feitos gente grande a assistir a uma peça “à séria”…







A fechar a peça e depois de música tocada por um trovador muito original, o espantalho convidava-os a darem uma ajuda ao ambiente,





plantando uma árvore no jardim…

2 comentários:

CMGA disse...

ola! passei aqui so para dar um olá, uma vez que às vezes passas lá no cenário de guerra para dar um olá também! quem sabe um dia não nos cruzamos aí na noite (de copos ou de teatro)
fica bem
carla

Anónimo disse...

Em Ricardo Velez há um poder em fotografar tudo o que cerca e envolve. Os espaços em que ele vive e trabalha transformam-se em campos de jogos para experiências pessoais passadas e actuais. O seu trabalho fotográfico é dele e sobre ele mas ao mesmo tempo composto dos mesmos temas e emoções que definem a condição humana.
A vida de Ricardo Velez torna-se aqui uma negociação do ele próprio e dos conceitos mitológicos do amor, do medo, do sexo, da morte, da segurança e da coragem. Ele faz com que estas narrações do espírito transcendam o tempo e o espaço e sejam transformadas em linhas com que o tapete da vida é tecido."