23.4.08

TEATRO IBÉRICO

De Eugène Ionesco

Uma alucinante despedida da vida. A peça fala da essência da existência humana diante golpe do destino que todo ser humano tem de enfrentar, mesmo com os temores do que pode acontecer ao dar o último suspiro. É a tragicómica história do “Rei Berengário” e, certamente, de todos nós. A irónica forma como ele apercebe-se do que está a acontecer à sua volta, as reacções à fatal notícia, bem como a relação que há entre ele e o inevitável desfecho, somente acompanhado pela consciente e assustadora ideia de que “O que deve acabar já acabou”. Para além do medo de se saber que a última cena é “obrigatoriamente” mortal, há a incómoda descoberta de que, realmente, nunca se chegou a viver.
Uma comédia que mostra o quão ridículos podemos ser quando nos confrontamos com a efemeridade da vida e o inútil apego que temos às coisas materiais.

10.4.08

PINTURAS


Foi numa casa particular, em Braga, numa das minhas escapadelas de Lisboa que encontrei estas obras






Ficamos a saber que foram feitas por duas pintoras amadoras, que têm a característica interessante de serem gémeas e são de seu nome Conceição e Rosa Lobo, foram pintadas em Leiria.,





e daí, em mãos familiares rumaram até onde as descobri, exceptuando a das mãos,




propriamente ditas, trabalho elaborado a partir das mãos da família das pintoras.




São estes acasos da vida que nos despertam interesse para obras que, por não estarem acessíveis publicamente, não teríamos outra forma de os apreciar. E é exactamente isto que pretendo partilhar convosco agora!