24.7.06

ROSA da MOURARIA

É o título da peça em cena no Teatro Taborda. O TEATRO da GARAGEM através deste titulo, remete-nos para o ambiente bairrista e de “fadistice” que tão bem caracteriza os bairros da nossa Lisboa.


Já estão a imaginar a “ambiência”? Pois não tem nada a ver. Reminiscências desta imagem talvez com jeitinho nos trejeitos da brilhante





actriz Luísa Cruz a terminar a 1ª cena e a




sua cantilena à capela, literalmente e metaforsicamente falando, bem como a “vista” natural para a






Encosta da Graça.




Depois deste prólogo passemos então à acção: a peça desenvolve-se numa caminhada por seis cenários diferentes em busca de uma espécie de narrativa aparentemente inexistente.


Diga-se que o Sal da história se espelha nos actores que dão brilho e coerência a um texto um tanto ou quanto vazio.





Assim, a primeira cena relata uma partida de Bilhar ou de Snooker, será?

Afirmamo-lo por desconhecer-mos “a tacada máxima” no Snooker





Os actores Luís de Barros e Vítor D’Andrade cumprem bem o show-off que envolve a cena.




Daqui para o jardim é só um pulinho e chegados lá enfrentamos a “quadrilha do reumático” –




um espelho caricatural do que poderemos ser no futuro





Subindo um socalco assistimos a um misto, numa cena entre




polícias,




bombeiros e









hospitais –





todos colocando dúvidas existenciais – figuras que bem poderiam ilustrar satiricamente o estado das instituições deste país.






A meio do espectáculo somos encaminhados para a capela,










onde se desenrola a mais descabida declaração de amor –









poetizada por Fernando Nobre que entre sorrisos tímidos lá vai abençoando a ligação entre as personagens.








Daqui saltamos para um cenário totalmente surrealista





Ana Palma no seu fantástico estilo e de forma expressiva q.b. representa,






uma actriz à boa maneira da novela mexicana







The last, but not the least – as últimas cenas passam-se no “teatrinho” com a







Mª João Vicente



e o Miguel Mendes a exigirem um feed-back do público de forma entusiástica.



















Um apontamento para referir a aparição elegante de Bruno Coelho enquanto Lúcifer.








São duas horas bem passadas entre um grupo de actores com o nível de representação a que já nos habituámos, num espectáculo bem levezinho, muito ao gosto dos veraneantes.



Estão de PARABÉNS todos os que contribuíram para a montagem deste espectáculo – produção e técnicos incluídos!

VENHAM VER! Acaba no fim deste mês…

20.7.06

MERCADO MEDIEVAL - ÓBIDOS

Óbidos, como sabem é uma das vilas da Rainha, está em festa, pois até ao próximo domingo 23 está a decorrer o MERCADO MEDIEVAL, tendo sua Magestade El-Rei, aproveitado a ocasião para apresentar aos subditos da Rainha as suas Aias, que vieram de vários locais do Reino, tendo até uma vindo da Catalunha e uma outra da Região do L'Aude na terra dos Francos.





Para chegar a Óbidos venha como quizer a pé, de carro ou de charrete como estes ilustres visitantes.








Entre pela Porta da Vila, mas tenha cuidado se fôr uma pessoa não grata é melhor nem tentar, pois estão de plantão dois guardas pertencentes à GUARDA PESSOAL da Casa Real


Repare nas janelas das casas que se encontram todas engalanadas com as Armas dos Nobres do Reino de Portugal










Segidamente entre no Castelo e dirija-se ao Acampamento Real e observe com atenção as diferentes barracas, pois têm muito que contar.







Sua Magestade EL-Rei apresenta neste preciso momento as Aias de sua ilustre esposa a Rainha





Antes de jantar "dilicie-se" com esta ementa e escolha, pois a variedade é grande como pode ver.





Pela minha parte optei por uma sopa da Pedra, que estava uma autêntica delicía ou não fosse uma receita encontrada segundo me disse a cozinheira num Baú da Igreja.






Segidadamente escolhi febras de javali que iam sendo cortados do animal enquanto este assava no espeto, acompanhado com castanhas cozidas.











O Mestre de Armas explicava a pequenos e graúdos as diferentes armas usadas na época, assim como o seu custo e o respectivo manejo.







Compre ainda nas diferentes tendas tudo o que lhe aprouver, desde coisas para a casa como as mais variadas mézinhas, pomadas para os calos ou enxaquecas.




Se a vida não lhe corre de feição consulte a tenda da "BRUXA", onde lhe serão dados bons conselhos para que a vida lhe corra melhor no futuro que se advinha.






Finalmente para ter a cereja no topo do Bolo assista a um autêntico concerto,como se diz hoje, e a danças ciganas.



"Els Berros de Catalunya"

"In Taberna"










Rita






Como em todos os acontecimentos aparece o Espontâneo, este vomitando FOGO.

17.7.06

Rosa da Mouraria

Carlos J. Pessoa, escreveu esta peça, indo buscar a sua inspiração ao dia a dia das pessoas que vivem nos bairros desta nossa querida Lisboa. Nos seus amores e desamores, nos seus problemas quotidianos, tendo como fonte principal a “canção”, desta cidade que é também ela um enigma o FADO.




Com Ana Palma, Bruno Coelho, David Antunes, Fernando Nobre, Luís Barros, Luísa Cruz, Maria João Vicente, Miguel Mendes e Vítor d’Andrade.

13.7.06

ZAMBRA - Teatro Ibérico

Palavras para quê?










































É um grupo de bailarinas portuguesas.





















Foi um espectáculo cheio de som, de côr e de Luz.





















Ei-las a receberem os aplausos da assistência.