Os recursos fotográficos de Ricardo Velez, na minúcia com que se interessa pelo objeto,faz com que esses processos repitam a eterna busca do "obturador e o diafragma perfeito", que se define a si mesmo, como se sabe, como a “escola do olhar de Ricardo Velez”, tanto mais apropriadamente quanto o protagonista, por cacoete profissional, vê o mundo exterior através de lentes, reais ou instintivas: “enquanto eles falam com o repórter, o fotógrafo se pergunta sempre: A luz? De onde vem a luz? — e ele mais uma vez olhou em torno, avaliando já um pouco mais do que a luz (...). E não estava fazendo o que devia: olhar antes para ela, gravar bem na alma aquela imagem (...). Mas acontecia justo o contrário, ele sentiu: ela que olhava para ele (...) cada gesto dele era escarradamente o gesto de um fotógrafo profissional (...) porque entre eles e o mundo está a máquina, o amortecedor do olhar (...)”.
Trecho do novo livro do Mané que ainda não tem nome...
A paixão, começa bastante cedo, nem me lembro quando.Para não estragar a máq.da família, entrei para o liceu ganhei uma Yashica M.Foi o melhor brinquedo que tive.Comprava o rolo ao metro que era carregado em “chassis” usados que eram novamente usados.Era o tempo do preto e branco. Chega a era o digital que torna a fotografia muito mais barata, não perdendo contudo a qualidade quer criativa quer de impressão.Espero que se divirtam tanto a vê-lo como eu me divirto a fazê-lo.
É díficil para mim dizer quem sou, mas penso que sou sociável e de bom relacionamento com os semelhantes e os animais domésticos. Sou noctívago e sou amigo dos meus amigos.
1 comentário:
Os recursos fotográficos de Ricardo Velez, na minúcia com que se interessa pelo objeto,faz com que esses processos repitam a eterna busca do "obturador e o diafragma perfeito", que se define a si mesmo, como se sabe, como a “escola do olhar de Ricardo Velez”, tanto mais apropriadamente quanto o protagonista, por cacoete profissional, vê o mundo exterior através de lentes, reais ou instintivas: “enquanto eles falam com o repórter, o fotógrafo se pergunta sempre: A luz? De onde vem a luz? — e ele mais uma vez olhou em torno, avaliando já um pouco mais do que a luz (...). E não estava fazendo o que devia: olhar antes para ela, gravar bem na alma aquela imagem (...). Mas acontecia justo o contrário, ele sentiu: ela que olhava para ele (...) cada gesto dele era escarradamente o gesto de um fotógrafo profissional (...) porque entre eles e o mundo está a máquina, o amortecedor do olhar (...)”.
Trecho do novo livro do Mané que ainda não tem nome...
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